Os 113 países signatários da Convenção para Conservação de Espécies Migratórias (CMS) das Nações Unidas assinaram um acordo proibindo a caça, pesca e/ou abate de sete espécies de tubarões considerados ameaçados de extinção. Estes são o grande tubarão branco Carcharodon carcharias (conhecido como “o majestoso” pelos mergulhadores), o tubarão-baleia Rhincodon typus, o tubarão-peregrino Cetorhinus maximus, o cação-de-espinho Squalus acanthias, o anequim Isurus oxyrinchus e o anequim-toninha Isurus paucus.
A IUCN lista 32 espécies de tubarões e raias como ameaçados de extinção, resultado da sobrepesca que tem dizimado os oceanos nas últimas duas décadas. O Brasil não é signatário da CMS, embora nossa frota pesqueira mate números significativos de ambas as espécies de anequins. Nossos pescadores também levaram outras espécies, como o cação-quati, várias espécies de cação-anjo e o viola à beira da extinção. Estas espécies seriam melhor protegidas por zonas de exclusão de pesca, como as há muito propostas para o litoral do Rio Grande do Sul.
Leia também

A suíça Anita Studer ajudou a criar a Rebio Pedra Talhada e plantou milhões de árvores
Ornitóloga transformou clareiras em florestas e deixou um legado de conservação, educação e mobilização social no Brasil →

Semana de Inovação da Enap será parte da programação oficial pré-COP30
Evento discutirá cinco eixos temáticos voltados a cúpula do clima e terá formato presencial e online. Encontro será realizado entre 30 de setembro e 2 de outubro →

Degradação em áreas não florestais da Amazônia alcança 49 mil km² em dois anos
Área é maior do que o estado do Espírito Santo. Desmatamento em áreas de não floresta foi de 1.144 km² entre 2023 e 2025, segundo nova ferramenta do INPE →