Salada Verde

Tubarões meio protegidos

Países signatários da Convenção para Conservação de Espécies Migratórias (CMS) das Nações Unidas assinaram um acordo proibindo a caça, pesca e/ou abate de sete espécies de tubarões. Brasil não participa.

Salada Verde ·
23 de fevereiro de 2010 · 14 anos atrás
Salada Verde
Sua porção fresquinha de informações sobre o meio ambiente

Os 113 países signatários da Convenção para Conservação de Espécies Migratórias (CMS) das Nações Unidas assinaram um acordo proibindo a caça, pesca e/ou abate de sete espécies de tubarões considerados ameaçados de extinção. Estes são o grande tubarão branco Carcharodon carcharias (conhecido como “o majestoso” pelos mergulhadores), o tubarão-baleia Rhincodon typus, o tubarão-peregrino Cetorhinus maximus, o cação-de-espinho Squalus acanthias, o anequim Isurus oxyrinchus e o anequim-toninha Isurus paucus. 

A IUCN lista 32 espécies de tubarões e raias como ameaçados de extinção, resultado da sobrepesca que tem dizimado os oceanos nas últimas duas décadas. O Brasil não é signatário da CMS, embora nossa frota pesqueira mate números significativos de ambas as espécies de anequins. Nossos pescadores também levaram outras espécies, como o cação-quati, várias espécies de cação-anjo e o viola à beira da extinção. Estas espécies seriam melhor protegidas por zonas de exclusão de pesca, como as há muito propostas para o litoral do Rio Grande do Sul.

Leia também

Reportagens
7 de maio de 2024

Organização inicia debates sobre a emergência climática nas eleições municipais

“Seminários Bússola para a Construção de Cidades Resilientes”, transmitidos pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade, começaram nesta segunda e vão até sexta, das 18 às 20h

Reportagens
7 de maio de 2024

Encurraladas por eucalipto, comunidades do Alto Jequitinhonha lutam para preservar modo de vida comunitário

Governo militar, nos anos 1970, fomentou a implantação de monocultivos de eucaliptos para fornecer matéria-prima ao complexo siderúrgico

Reportagens
7 de maio de 2024

Da contaminação por pó de broca à luta ambiental: a história de um ambientalista da Baixada Fluminense

Em entrevista a ((o))eco, o ambientalista José Miguel da Silva fala sobre racismo ambiental, contaminação e como é militar pelo meio ambiente em um município da Baixada Fluminense

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.